Economia

Juros fecham majoritariamente em baixa, com fraco volume

Num pregão morno – de novidades e de volume -, a alta do dólar acabou influenciando o mercado de juros no período da manhã desta quarta-feira, 22. À tarde, as taxas foram perdendo força e terminaram com leve baixa na maioria dos vencimentos. A cautela prevaleceu neste mercado, onde o giro, a exemplo do que ocorreu no dólar, também foi mais contido.

Ao término da negociação estendida na BM&FBovespa, a taxa do DI para janeiro de 2015 (89.285 contratos) marcava 11,023%, de 11,048% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2016 (175.320 contratos) indicava 11,96%, de 12,05% na véspera. O DI para janeiro de 2017 (215.075 contratos) apontava 12,12%, de 12,16% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 (139.890 contratos) tinha taxa de 11,87%, de 11,80% ontem.

Hoje, a agenda esteve tranquila e o levantamento do Datafolha, conhecido ainda na madrugada, não chegou a fazer preço nos ativos, já que repetiu o resultado do levantamento anterior. Numericamente, Dilma Rousseff segue à frente de Aécio Neves, embora ambos estejam tecnicamente empatados. O Datafolha divulgado esta madrugada que o placar se manteve em 52% a 48% dos votos válidos, mas, na contagem de votos totais, Dilma avançou um ponto porcentual.

Por essa razão, o mercado aguarda novos levantamentos – dois deles sairão amanhã, do Ibope/Estadão/TV Globo e Datafolha – e o noticiário econômico, até o final da eleição, tende a ficar em segundo plano.

Desta forma, os números do setor de serviços divulgados hoje pelo IBGE não fizeram preço. A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 4,5% em agosto, ante igual mês de 2013. Foi o menor crescimento da série histórica iniciada em janeiro de 2011.

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