Os juros futuros devolveram prêmios com moderação na parte média e longa da curva, apesar da alta do dólar, enquanto no trecho mais curto as taxas ficaram estáveis nesta sexta-feira, 10. Os vencimentos a partir de 2017 foram influenciados pela percepção de que a melhora do clima político nos últimos dias aumenta as chances de o Congresso aprovar sem muitas alterações o pacote de ajuste fiscal, uma vez que também o dólar mostrou uma alta comedida. Com a avaliação de que a inflação vai mesmo estourar a meta em 2015, mas tende a desacelerar a partir do ano que vem, os investidores estiveram compradores na ponta curta e vendedores na ponta longa da curva.
Ao término da sessão regular da BM&FBovespa, o DI janeiro de 2016 (93.165 contratos) fechou em 13,26%, estável ante o ajuste anterior. O DI janeiro de 2017 (280.405 contratos) terminou em 13,02%, de 13,10% no ajuste de ontem. O DI janeiro de 2021 (92.390 contratos) encerrou em 12,50%, de 12,63% no ajuste de ontem.
O dólar à vista no balcão subiu 0,62%, para R$ 3,0870, fechando a semana com variação negativa acumulada de 1,3%.