O ministro Gilberto Kassab (Comunicações) disse nesta quinta-feira, 7, que o PSD, partido do qual é presidente licenciado, não deve fechar questão na votação da reforma da Previdência, mas que apoia “com todas as forças” a proposta de emenda constitucional que muda as regras da aposentadoria. Após participar de apresentação do programa Internet para Todos em Manaus, Kassab não atualizou a contagem de votos pró-reforma de seu partido, mas garantiu que o apoio da bancada à matéria está “melhorando bem”.
Sobre as chances de progresso da reforma antes do início do recesso parlamentar, Kassab disse estar “esperançoso e confiante” da aprovação ainda neste ano em dois turnos na Câmara.
Aproveitou ainda para defender a mudança no sistema previdenciário para, disse, combater privilégios e impedir sua quebra. “Estamos falando em evitar que qualquer cidadão brasileiro que tenha contribuído ao longo de sua vida para aposentadoria corra o risco de ver a Previdência quebrar”, declarou.
Adiantou, porém, que os deputados de seu partido não devem, a princípio, serem obrigados a votar favoravelmente à proposta. “O partido não fecha questão, o partido trabalha no convencimento.”
Eleições
O ministro também foi questionado por jornalistas sobre como o PSD vai se posicionar nas eleições do ano que vem e respondeu que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é um presidenciável, mas ainda não é candidato. “No momento certo ele vai avaliar”, comentou.
“Não há grande partido que não queira ter candidatura própria para presidente… Quando a gente fala que ele Meirelles é presidenciável é que o ele pode ser bom candidato e, se for candidato e vencer a eleição, pode ser um bom presidente”, assinalou Kassab.