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Levir lamenta desfalques no Santos e já tem duas baixas confirmadas para quarta

Depois de ver o Santos não sair de um 0 a 0 com o Vasco neste domingo, no Rio, em um jogo disputado com portões fechados no Engenhão por causa de uma punição aplicada ao clube carioca, o técnico Levir Culpi admitiu que o grande número de desfalques colaborou para que a sua equipe não conseguisse aproveitar a vantagem de não atuar com pressão de torcedores adversários neste confronto válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Ao todo, o time atuou desfalcado de nove jogadores, entre eles até mesmo as duas principais opções da equipe para o gol: Vanderlei e Vladimir, ambos lesionados. “Eu considero, de dois a três jogadores (fora de uma partida), uma circunstância normal, num time encaixado”, analisou o comandante, em entrevista coletiva na qual pouco depois ressaltou: “Por uma coincidência, aconteceu que vários jogadores ficaram de fora em uma mesma situação, e isso pesou um pouquinho, sem dúvida”.

Além de lamentar os desfalques que dificultaram as chances de o Santos sair do Rio com uma vitória, o treinador já ganhou duas baixas certas para o confronto diante da Chapecoense, quarta-feira, às 19h30, na Vila Belmiro, pela 15ª rodada do Brasileirão. Um deles será o atacante Bruno Henrique, que recebeu o terceiro cartão amarelo. O outro será o lateral Daniel Guedes, expulso contra os vascaínos e que com isso também terá de cumprir suspensão.

Para o Santos, os principais consolos para o empate por 0 a 0 no Rio foram os fatos de que o time somou um ponto fora de casa e ainda viu o goleiro João Paulo fazer a sua estreia oficial pela equipe sem levar nenhum gol após herdar de forma inusitada as vagas abertas pelos lesionados Vanderlei e Vladimir.

Levir, porém, reconheceu que havia muito pouco o que comemorar depois de uma partida de tão poucas emoções e em que a falta de torcedores nas arquibancadas tornou o confronto ainda mais sonolento para quem acompanhou o mesmo pela televisão. “Há muito tempo não participava de um jogo tão sem graça. O bom que nem a torcida do Vasco e nem a do Santos me xingaram”, brincou o comandante.

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