A massa de renda real habitual dos ocupados no Brasil somou R$ 49,7 bilhões em novembro, queda de 0,9% em relação a outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 17. Na comparação com novembro de 2014, a massa caiu 12,2%.
Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 50,3 bilhões em outubro, com queda de 0,4% frente ao mês anterior. Na comparação com outubro de 2014, houve redução de 11,6% na massa de renda efetiva.
O rendimento médio do trabalhador foi de R$ 2.177,20 em novembro, ante R$ 2.205,43 em outubro.
O IBGE também informou que o volume de serviços prestados recuou 5,8% em outubro de 2015 ante igual mês de 2014, já descontados os efeitos da inflação. Trata-se do pior resultado desde o início da série, em janeiro de 2012. Em setembro ante igual mês de 2014, a redução havia sido menos intensa, de 4,8%.
Com isso, o volume de serviços prestados acumula queda de 3,1% no ano. Já em 12 meses, o recuo de 2,5% é o maior já verificado em toda a série histórica, iniciada em janeiro de 2013 neste tipo de comparação.
Desde agosto, o IBGE divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes, o órgão anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal recuou 0,4% em outubro deste ano ante igual mês de 2014, a primeira retração no índice bruto desde o início da série.
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) ainda não conta com dados com ajuste sazonal (que permitem a análise do mês contra o mês imediatamente anterior), pois, segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos.
Maior taxa desde 2008
A taxa de desemprego de 7,5% em novembro deste ano foi a mais alta para o mês desde 2008, quando estava em 7,6%, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada pelo IBGE. Em novembro do ano passado, a taxa de desemprego foi de 4,8%.