Melhora avaliação da Prefeitura; piora a das gestões federal e de SP

Nas semanas mais recentes da campanha eleitoral para a Prefeitura de São Paulo houve uma piora na avaliação que os moradores da cidade fazem dos governos federal e estadual. Já a percepção sobre a qualidade da administração municipal teve leve melhora.

No início de outubro, quando foram publicados os resultados da primeira pesquisa da série Ibope/Estadão/TV Globo, 42% dos paulistanos consideravam o governo do presidente Jair Bolsonaro ruim ou péssimo. No levantamento do dia 9 de novembro, essa taxa chegou a 54%.

No mesmo período, a parcela dos paulistanos que veem o governo federal como ótimo ou bom passou de 27% para 23%.

O aumento do desgaste de Bolsonaro coincidiu com seu envolvimento na campanha eleitoral. Ele declarou apoio ao candidato Celso Russomanno, do partido Republicanos. Na série das pesquisas Ibope, Russomanno também só piorou: partiu de 26% das intenções de voto no começo de outubro e chegou a apenas 12% agora.

A trajetória do governador de São Paulo, João Doria, não difere muito da de Bolsonaro. Em 2 de outubro, seu governo era considerado ruim ou péssimo por 42% dos eleitores da capital. Essa parcela descontente cresceu para 49% em 9 de novembro.

Já o grupo dos satisfeitos, que considera o governo Doria ótimo ou bom, encolheu de 22% para 15% no mesmo período.

A avaliação negativa (ruim ou péssima) da gestão de Bruno Covas na Prefeitura era de 27% em outubro. Essa taxa caiu para 22% agora. Já a avaliação ótima ou boa passou de 27% para 33%.

<b>Chances</b>

No mesmo período, Covas, que é candidato à reeleição, viu aumentar suas chances de vitória. No início de outubro, ele tinha 21% das intenções de voto e estava numericamente atrás de Russomanno. Segundo a pesquisa Ibope mais recente, ele é agora o líder isolado da disputa, com 32%.

Covas está 19 pontos porcentuais à frente do adversário mais próximo, Guilherme Boulos (PSOL), que tem 13%. Este divide a segunda colocação com Russomanno e Márcio França (PDT), empatados tecnicamente com 12% e 10%, respectivamente, já que a margem de erro é de três pontos porcentuais.

Na pesquisa de novembro, o Ibope ouviu 1.204 eleitores entre 7 e 9 de novembro. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o protocolo SP 017164/2020.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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