Economia

Mercado aguarda tom suave para Relatório de Inflação e juros futuros recuam

Os juros futuros recuaram, em meio a uma antecipação do investidor sobre o tom do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que o Banco Central divulga nesta quarta-feira, 24. Com base principalmente nas recentes declarações do diretor de Assuntos Internacionais, Tony Volpon, de que a mudança do regime fiscal torna factível a convergência da inflação para 4,5% em 2016, o mercado trabalhou com a possibilidade de que o documento já traga sinais sobre o fim do aperto monetário.

Além disso, uma fonte da equipe econômica disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que os efeitos desinflacionários da política fiscal adotada há seis meses só serão registrados sobre o IPCA em 2016.

Ao término da sessão regular, o DI janeiro de 2016 caiu de 14,19% para 14,14% e o DI janeiro de 2017, de 13,92% para 13,84%. O DI janeiro de 2021 fechou em 12,62%, de 12,64%.

As taxas futuras fecharam na contramão do dólar, que subiu sob a influência da pressão de alta externa e da expectativa de uma possível sinalização do governo sobre mudança na meta fiscal, hipótese que foi negada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em entrevista no meio da tarde. O dólar fechou na mínima de R$ 3,083 (+0,06%).

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