A Petrobras tem como meta produção 3,41 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia de petróleo e gás natural, em 2021, no Brasil e no exterior. A projeção inclui a produção de petróleo e gás natural. Considerando apenas a produção de petróleo e de gás associado a ele, o líquido de gás natural (LGN), a meta é de 2,77 milhões de barris por dia (bpd) no mesmo período.
O foco continua sendo a produção em águas profundas no Brasil, “atuando prioritariamente em parcerias estratégicas”, segundo o plano de negócios divulgado na manhã desta terça-feira, 20. A intenção é viabilizar e implantar projetos “com baixo preço de equilíbrio de petróleo”, o que, na prática, significa que a Petrobras vai dar prioridade ao pré-sal. Dos investimentos em exploração e produção, de US$ 60,6 bilhões, 76% serão para o desenvolvimento da produção e 13% para suporte operacional.
Nas demais áreas de negócio, os investimentos se limitarão à manutenção da operação e a projetos relacionados aos escoamento da produção de petróleo e gás natural. Além disso, a empresa possui meta de redução de custos a partir da implantação de novas ferramentas de gestão, como o “orçamento base zero”, de administração de contratos e de pessoal.
A Petrobras destacou ainda que a negociação com fornecedores vai seguir as métricas internacionais, o que significa que a empresa vai buscar no mercado interno preços e prazos iguais ou melhores do que os do mercado internacional. A política de conteúdo local é um risco ao sucesso do plano, informa a empresa.
Também são vistos como riscos as disputas judiciais, o atraso na entrega de plataformas e as discussões com a União sobre a área de pré-sal negociada na condição de cessão onerosa. Petrobras e governo discutem atualmente o valor dos recursos de petróleo e gás existentes na área e, dependendo da negociação, a Petrobras poderá ter que reembolsar o governo pelo acesso à reserva.