O Ministério de Minas e Energia (MME) autorizou o início de operação em teste, contando a partir do dia 13 de setembro, de uma nova turbina da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira. Trata-se da Unidade Geradora 37, de 75 mil quilowatts (kW). A liberação está presente em despacho do Ministério de Minas e Energia (MME) publicado no Diário Oficialda União desta segunda-feira, 15. O projeto é da empresa Energia Sustentável do Brasil.
A Usina Hidrelétrica Jirau terá capacidade instalada de 3.750 Megawatts (MW) e garantia física de 2.184,6 MW médios, o suficiente para abastecer mais de 10 milhões de residências. O projeto contará com duas Casas de Força. A primeira, com 28 unidades geradoras, do tipo bulbo, no braço direito do Rio Madeira. Na margem esquerda localizam-se mais 22 unidades geradoras, também do tipo bulbo. Cada uma das Casas de Força apresenta duas áreas equipadas para montagem e manutenção das 50 unidades geradoras, com 75 MW de potência unitária.
Também foram liberadas, para operação em teste, as unidades geradoras UG1 a UG13, totalizando 26 mil kW de capacidade instalada, da EOL São Cristóvão; as unidades geradoras UG1 a UG12, totalizando 24 mil kW de capacidade instalada, da EOL São Jorge; e as unidades geradoras UG1 a UG7, totalizando 14 mil kW de capacidade instalada, da Central Eólica Santo Antônio de Pádua, todas no município de Trairi (CE).
Em outra portaria, o MME autorizou a empresa Geradora Eólica Ventos de Santa Luiza SPE S.A. a estabelecer-se como Produtor Independente de Energia Elétrica. A decisão refere-se a implantação e exploração da central geradora eólica denominada EOL Ventos de Santa Luiza, em Itaguaçu da Bahia (BA). Serão 28 mil kW de capacidade instalada e 14,2 mil kW médios de garantia física de energia, constituída por 14 Unidades Geradoras de 2 mil kW. O cronograma da EOL Ventos de Santa Luiza prevê início da operação comercial da primeira à 14ª unidade geradora até 1º de janeiro de 2018.
O MME também concedeu hoje o status de “prioritário” ao projeto da Central Geradora Eólica denominada EOL Ventos de Santa Joana II, de titularidade da empresa Ventos de Santa Joana II Energias Renováveis. O reconhecimento dessa condição é utilizado para fins da emissão de debêntures. Trata-se de projeto de central geradora eólica com potência instalada de 30 mil kW, composta por 15 unidades geradoras e sistema de transmissão de interesse restrito no município de Caldeirão Grande do Piauí (PI).
Os projetos classificados como prioritários têm incentivos tributários para emitir debêntures com o objetivo de financiar a implementação dos projetos de infraestrutura. Esta iniciativa do governo federal tem a finalidade de incentivar o financiamento de projetos de infraestrutura pública por outros mecanismos, complementando as linhas de financiamento como as que são oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).