O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, disse neste domingo, 12, que mais importante do que o “cumprimento numérico” da meta do ajuste fiscal é provar que o Brasil está no caminho de um regime fiscal mais equilibrado.
“Mais relevante é mostrar essa inflexão, mostrando que nos próximos anos, a partir de 2016, o Brasil irá gerar superávit necessário de forma que a relação dívida/PIB não se derreta”, afirmou Monteiro.
“O Brasil precisa reequilibrar sua economia. A dimensão fiscal é central nesse processo. Em relação ao ajuste, o governo trouxe várias iniciativas, um plano realista no sentido de poder fazer a inflexão na trajetória das contas públicas”, destacou.
Monteiro disse que é evidente que para o êxito do programa anunciado é necessário que as mesmas transitem pelo Congresso Nacional. “Algumas não terão o alcance previsto inicialmente, mas na essência grande parte foi aprovada. No Congresso ainda temos a desoneração da folha. Temos também a variável do desempenho da arrecadação”, disse.