Cidades

No Estadão e na CBN

Mais uma vez o prefeito Guti apareceu com destaque na grande mídia nesta quarta-feira, em relação ao fim do prazo do recadastramento biométrico dos eleitores. Em reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo e em entrevista ao vivo à rádio CBN, ele defendeu a flexibilização das regras ou dilatação do prazo mais uma vez. Sem perder tempo, ele, acompanhado dos deputados Gileno e Jorge Wilson e do presidente da Câmara, Eduardo Soltur, esteve na mesma tarde no TRE para oficializar esse pedido.
 
Prato feito
A Operação Prato Feito, deflagrada nesta quarta-feira, encontrou irregularidades em prefeituras de 30 municípios de São Paulo. Mas, para desespero daqueles que gostam do  “quanto pior melhor”, Guarulhos não apareceu entre os municípios investigados. A Polícia Federal informou que havia um mandado de busca e apreensão na cidade, o que levou algumas pessoas, que não gostam de checar as informações, a fazer ligações levianas com a administração municipal. No entanto, a ação em Guarulhos se deu em um endereço residencial na Vila Barros, nada a ver com a Prefeitura daqui. 
 
Basta checar
Até mesmo alguns veículos da grande mídia, mal acostumados – já que era comum Guarulhos estar envolvido em falcatruas nas administrações do PT – chegaram a ventilar que haveria alguma operação na Prefeitura. Porém, a própria Polícia Federal, em material divulgado à imprensa, citava que a ação por aqui era em um endereço particular. A Corregedoria Geral da União apontou os 30 municípios, sem citar Guarulhos. 
 
Promotor vetado
O promotor Ricardo Manuel Castro, que até poucas semanas respondia pela Promotoria do Meio Ambiente em Guarulhos, havia ficado responsável pelas investigações contra o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que voltaram para a Justiça de São Paulo, após ele perder o foro privilegiado em processo que tramitava no Supremo Tribunal Federal. No entanto, o procurador-geral de Justiça, em uma ação bastante controversa, tirou dele a ação. 
 
Imbróglio no MP
Segundo reportagem divulgada pela TV Globo nesta quarta-feira, o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, determinou que esse inquérito seja retirado da promotoria para que ele decida quem deve fazer a investigação, e justifica o pedido: cita a Lei Orgânica do Ministério Público de São Paulo, que determina que governadores, no exercício do mandato, sejam investigados na esfera cível pelo procurador-geral de Justiça.
 
Na contramão
Ricardo Manuel Castro, responsável pelo caso, acatou a ordem, mas enviou uma manifestação de volta ao procurador Smanio, que é o chefe dele. O promotor deixou claro que não gostou da determinação, que não pretende abrir mão do inquérito, e fez duras críticas ao chefe. O promotor diz que a solicitação de Smanio “vem na contramão das decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal em restringir o foro privilegiado, ainda mais que o investigado Geraldo Alckmin não é mais governador”.
 
 
 
 
 
 

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