É comum se decepcionar com um filme se este fica muito idealizado. No entanto, o último Batman, dirigido por Christopher Nolan, oferece o que prometeu ao público e vai além.
Sombrio, Batman – O Cavaleiro das Trevas mostra um herói humano, algumas vezes confuso e atordoado pela responsabilidade que criou para si. Um herói que para combater um Coringa psicótico, sem regras e sem motivações como dinheiro e poder, é obrigado a rever alguns princípios e a se redefinir.
Confesso que ainda não deu pra achar um buraco, uma falha significativa, e eu nem quero. Saí do cinema comentando as melhores cenas, que acabaram grudadas na mente.
O longa de Nolan já estava há algum tempo tirando o sono de fãs pelo mundo. Chegou cercado de hype, principalmente pela campanha viral desenvolvida na internet, em sites como o whysoserious.com, ibelieveinharveydent.com, thegothamtimes.com e gothamcablenews.com. O site do Coringa chegou a ganhar uma versão em português dias antes da estréia do filme por aqui (www.porquetaoserio.com.br).
A brincadeira expandiu o universo do filme de uma forma nunca vista antes, e fez com que fãs perdessem um bocado de horas resolvendo enigmas do Coringa que tinham como recompensa, algumas vezes, um novo trailer ou uma nova imagem.
As atuações também estão excelentes: Christian Bale, responsável por dar vida ao melhor Batman / Bruce Wayne – algo já comprovado
Ledger está fantástico – infelizmente o cinema perdeu um grande ator. Como um insano Coringa, ele provoca o riso e a aflição com a mesma intensidade durante as 2h32 de filme.
Nolan, que declarou estar inseguro quando começou a realizar a seqüência de Batman Begins, conseguiu superar o primeiro, que deu nova vida para o herói nos cinemas. O terceiro com certeza virá, mas superar Batman – O Cavaleiro das Trevas será bem difícil.
