Economia

Ônibus urbano sobe 2,84% no IPCA e gera maior impacto no indicador de janeiro

As tarifas de ônibus urbanos ficaram 2,84% mais caras em janeiro, responsáveis pelo maior impacto sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O item contribuiu com 0,07 ponto porcentual para a taxa de inflação de 0,38% no mês.

O ônibus urbano têm um peso de 2,61% na formação do IPCA. Com o elevado reajuste na tarifa em janeiro, os Transportes apresentaram o maior aumento e mais acentuado impacto entre os grupos pesquisados: 0,77%, o equivalente a 0,14 ponto porcentual.

Entre as 13 regiões pesquisadas, as tarifas dos ônibus urbanos ficaram mais caras em oito, especialmente em Brasília (14,75%) e Vitória (15,19%). Em Brasília, o reajuste de 25% vigorou de 2 a 18 de janeiro, quando foi interrompido e retornou à tarifa anterior por decisão da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A partir do dia 28 de janeiro o reajuste de 25% voltou a ser aplicado.

As tarifas dos ônibus intermunicipais também foram reajustadas em quatro regiões. Na região metropolitana de São Paulo, o aumento de 6,65% concedido pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) aos ônibus intermunicipais vigorou de 8 a 11 de janeiro, com suspensão a partir do dia 12.

No caso dos combustíveis, houve elevação de 1,28% nos preços em janeiro: o litro do etanol subiu 3,10%, enquanto o da gasolina aumentou 0,84%.

Ainda assim as despesas com Transportes foram menores do que em dezembro (a alta tinha sido de 1,11%), porque as passagens aéreas passaram de um aumento de 26,29% no último mês de 2016 para uma queda de 7,36% em janeiro.

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