Mesmo em período de recesso, a Câmara Municipal vem trabalhando para terminar o conturbado ano para o Poder Legislativo sem pendências, em especial, com o Poder Executivo. Apesar da realização de sessões extraordinárias, é muito provável que algo fique para ser concluído no retorno das atividades prevista para os primeiros dias de fevereiro do próximo ano. No entanto, o presidente da Casa de Leis, vereador Professor Jesus (PDT) atribui o esforço à desorganização da Prefeitura.
Ao longo deste ano, Jesus convocou 25 trabalhos extras, incluindo a que será realizada nesta sexta-feira, 18, para votar projetos de leis, em sua maioria, de interesse do Governo Municipal. Entretanto, apesar do período estabelecido para envio das propostas e sua devida apreciação por comissões e parlamentares, a Administração resolveu provocar uma verdadeira enxurrada de emendas e proposituras para serem aprovadas ou não pelo Poder Legislativo nos últimos dias do ano letivo.
“Infelizmente o que acontece é o seguinte, a Prefeitura manda os projetos basicamente em cima da hora e por isso são convocadas as sessões extraordinárias. Nós já conversamos e esperamos que no próximo ano não aconteça mais isso, por que realmente fica complicado para nós. Trabalhar a semana inteira não é fácil”, explicou Professor Jesus.
Em função do acúmulo de solicitações realizadas pelo governo do prefeito Sebastião Almeida (PT), a primeira sessão extraordinária ficou prejudicada em pouco mais de 2h30. Contudo, muitos projetos ficaram prejudicados por falta de tempo hábil para as análises das referidas comissões parlamentares, e que devem voltar à pauta no Legislativo somente no ano seguinte.
“Pretendemos conversar com o prefeito e solicitar que o seu pessoal possa mandar o quanto antes possível para que não possa causar o tumulto que causou nos últimos dias”, concluiu o pedetista.