Em resposta às denúncias de corrupção da Operação Lava Jato, a Petrobras quer criar uma diretoria de governança corporativa e compliance. De acordo com a presidente da empresa, Graça Foster, a proposta foi apresentada ao conselho de administração na reunião da última sexta-feira, 14, e teve apoio unânime.
A executiva mencionou isso ao elencar 66 ações de gestão realizadas recentemente e encaminhadas aos auditores externos da PricewaterhouseCoopers (PwC) e aos escritórios de advocacia contratados para realizar investigações independentes acerca das denúncias da Lava Jato.
“Queremos mais do que o reconhecimento técnico que conquistamos ao longo de décadas, queremos respeito à governança da nossa companhia, que é a Petrobras”, afirmou Graça.
Com o sinal verde do conselho, a diretoria executiva se reuniu nesta segunda-feira, 17, cedo para tratar da concepção da proposta com a qual entende que serão mitigados riscos e assegurado o cumprimento de leis e regulamentos internos e externos, disse Graça Foster em teleconferência a investidores. “Estamos imbuídos da certeza de que precisamos ter reconhecimento da nossa capacidade de governar”, afirmou. (