Dois homens foram presos na manhã desta quinta-feira, 22, acusados de participação no assassinato do consultor financeiro alemão Christoph Josef Humpf, de 36 anos. Ele foi morto no mês passado, no Rio de Janeiro. Entre os presos está Thomas Dieter Petzold, de 39 anos, sócio da vítima.
De acordo com o delegado Fabio Salvadoretti, da Divisão de Homicídios, Petzold, que é brasileiro, atraiu Humpf para o Brasil e preparou a emboscada. O guarda municipal Levi Moraes Ferreira dos Santos, de 44 anos, preso nesta quinta-feira, forneceu a arma do crime e o carro roubado para que Luiz Fernando Pereira Garcia Júnior cometesse o crime.
Durante as investigações, os policiais encontraram uma transferência R$ 5 mil feita por Petzold para Garcia Júnior. Um quarto integrante da quadrilha, Luan Rodrigues Mesquita, de 22 anos, também está preso. Ele era encarregado de dirigir o carro usado no crime.
Petzold e Humpf eram sócios numa empresa do ramo de imóveis desde 2013, pelo menos, que funcionava em Copacabana. Petzold foi preso na cobertura em que vive com a mulher e três enteados na Rua República do Peru, também em Copacabana. O guarda foi preso em casa, em Campo Grande, na zona oeste. Salvadoretti informou que continua investigando a motivação para o crime.
Garcia Júnior e Mesquita foram presos na noite de 22 de maio, por acaso. Eles foram parados numa blitz no Recreio dos Bandeirantes, em frente ao condomínio Ilha Pura, que funcionou como Vila dos Atletas nos Jogos Olímpicos. Garcia Júnior desceu do carro e mostrou um distintivo, apresentando-se como “membro dos direitos humanos”.
Os policiais desconfiaram e revistaram o carro. Havia poça de sangue no banco traseiro e panos manchados de sangue. O passaporte e o cartão de crédito de Humpf, também com manchas de sangue, foram encontrados no veículo.