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Prass descarta pressão na nova arena do Palmeiras

Seis pontos nos últimos dois jogos do Palmeiras em casa farão o time de Dorival Júnior respirar aliviado em relação às chances de rebaixamento. Para chegar ao objetivo, a equipe alviverde contará com um reforço importante: a equipe voltará a jogar no seu estádio depois de quatro anos e cinco meses, contra Sport e Atlético-PR. De acordo com o goleiro Fernando Prass, o Palmeiras não sentirá a pressão de estrear no estádio nesse momento delicado no Brasileirão. “Quem vai sentir a cobrança e a pressão será o time do Sport”, destaca.

Segundo Prass, são os adversários que terão dificuldades nessas decisões, pois o estádio palmeirense se transformará em um “caldeirão”, com o apoio da torcida. A partida contra o Sport, no próximo dia 14, deve ter 39 mil ingressos à venda, número bem superior ao recorde de público no Pacaembu: 31.178 pagantes na derrota para o Internacional, na 18ª rodada.

Se vencer, o Palmeiras pode, enfim, afastar qualquer possibilidade de rebaixamento. Para isso, o time, que soma 39 pontos no campeonato, depende de uma vitória sobre o São Paulo, no próximo domingo. “Temos de pensar jogo a jogo. Um bom resultado contra o São Paulo seria ótimo, pois ficaríamos ainda mais motivados. E também mais tranquilos na tabela”, ressalta Prass.

Nas últimas cinco rodadas, o Palmeiras enfrentará dois adversários diretos na luta contra o descenso. Depois do Sport, a equipe pega o Coritiba no Couto Pereira. Os confrontos, de acordo com o goleiro palmeirense, podem ser decisivos. “É um concorrente direto. Temos de fazer nossa parte”, afirm.

Prass ainda lamenta o resultado ruim diante do Atlético-MG, no Pacaembu, no último sábado. “Uma vitória contra o Atlético-MG nos deixaria com 42 pontos, mais tranquilos na tabela. Não queremos deixar para a última rodada”, frisa.

Diante da sua torcida o Palmeiras conquistou 24 dos 39 pontos no Brasileirão. Em 17 jogos, foram sete vitórias, três empates e sete derrotas, com aproveitamento de 47,1% – bem superior ao registrado longe de São Paulo (31,3%, com quatro vitórias, três empates e nove derrotas).

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