Cidades

Precisa-se de técnicos e tecnólogos especializados

Nos próximos anos o Brasil vai precisar de mais de sete milhões de profissionais de nível técnico para suprir a demanda do mercado. A informação é da Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

Segundo a entidade, faltam técnicos e tecnólogos especializados em setores importantes da economia.

“Para profissionais com inclinação às carreiras técnicas – seja para ocupações de nível médio ou superior, os chamados tecnólogos – o momento não poderia ser melhor. A vantagem para quem segue por esse caminho é chegar cedo e qualificado ao mercado de trabalho”, informa Marcus Valério, coordenador de curso do Colégio e Faculdade Eniac.

Os salários também costumam ser bastante atraentes. “Um levantamento feito pelo Senai em 18 estados brasileiros mostrou que a remuneração média inicial das 21 ocupações técnicas mais demandadas pela indústria chega a R$ 2.085,57, superando, inclusive, o salário pago a muitos profissionais de nível superior nessas unidades da federação”, explica.

Mas o mercado está mais exigente. Só conhecimento técnico não basta. Profissionais que querem seguir carreira na área precisam de outras habilidades como saber trabalhar em equipe, desempenhar diversas funções, ter capacidade de gerenciamento, além de pro-atividade e boa comunicação. Valério explica que o técnico não é apenas um operador, ele deve ter conhecimento para fazer vistorias, identificar problemas e sugerir soluções. “Com máquinas cada vez mais automatizadas, precisamos de bons profissionais para gerenciá-las”.

O coordenador reforça que é importante fazer o curso com seriedade e não apenas almejar conquistar um diploma. “A decepção do mercado com o que já está sendo chamado de ‘geração do diploma’ é confirmada por especialistas, organizações empresariais e consultores de recursos humanos”, informa.

Técnico ou tecnólogo?

São 220 cursos de formação técnica, além de mais 112 graduações tecnológicas, espalhados por instituições públicas e privadas em todo o Brasil. Em ambos os casos, o tempo de formação é menor que o de cursos de bacharelado – em média de 1 a 2 anos para técnico e de 2 a 3 para tecnólogo. Entre as áreas mais aquecidas para técnicos e tecnólogos estão a construção civil, logística, telecomunicações, siderurgia, metalurgia, mecatrônica, tecnologia da informação (TI), biotecnologia, alimentos, além de setores relacionados a cadeia de petróleo, gás e biocombustíveis.

“No Eniac nos orgulhamos de oferecer cursos Técnicos e Tecnólogos, que têm mudado a vida de muitas pessoas. Aqui o aluno aprende fazendo, não fica só na teoria. Nos nossos laboratórios e suporte pelo portal acadêmico, o aluno aprende resolvendo casos reais da sua área de atuação”, explica o coordenador Marcus Valério.

Ele acrescenta que outro grande diferencial do Eniac é que o aluno começa sua carreira profissional dentro da faculdade: “damos oportunidade para os nossos alunos fazerem seu primeiro estágio dentro da própria instituição, o aluno já vai para o mercado de trabalho com uma experiência profissional, o que faz muita diferença quando chega no mercado”.

 

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