O GuarulhosWeb recebe diversas reclamações sobre falta de médicos em unidades de saúde nos mais diferentes bairros de Guarulhos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a cidade está realizando uma contratação emergencial para sanar estes problemas. Mas há desinteresse por parte de profissionais especializados principalmente se as vagas forem para trabalhar em bairros mais afastados da região central.
Neste ano, 62 médicos se desligaram da Prefeitura de Guarulhos. Até o início de junho, somente 34 profissionais foram admitidos, um pouco mais da metade. Segundo a Secretaria, a prefeitura está convocando médicos aprovados em concurso público e realizando processo seletivo para contratação emergencial, por prazo determinado. O salário pode chegar a R$ 16.668,38. Segundo a pasta, “levando-se em consideração as instalações da rede municipal de saúde, o déficit hoje varia entre 5 a 10%”.
A Secretaria informa que a rotatividade de profissionais é frequente nas unidade de saúde, administradas pela prefeitura, “ao mesmo tempo em que médicos são desligados, outros são admitidos, uma vez que a Prefeitura está em constante processo de admissão, seja por concurso público ou por contratação emergencial”.
Enquanto o problema não é resolvido, a população continua convivendo com as lotações das salas de espera e a demora no atendimento que precisa ser rápido para que o profissional atenda todos os pacientes.
No dia 4 de maio deste ano, o GuarulhosWeb esteve no Hospital Municipal de Urgências (HMU), onde os funcionários estavam encaminhando os pacientes para outras unidades por falta de médicos. Na data, a Secretaria esclareceu que alguns imprevistos causaram o problema e os dois médicos escalados estavam priorizando o atendimento de emergência.
Não bastasse o problema no HMU, na época médicos das policlínicas Maria Dirce, Paraíso e UPA São João, contratados por meio de contrato com a Fundação ABC, estavam em greve por não aceitarem a implantação do ponto eletrônico.
Com exceção do Hospital Municipal Pimentas Bonsucesso; da UPA São João; das policlínicas Maria Dirce e Paraíso; e dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) Recriar, Arco Íris, Alvorecer e Projeto Tear, todos os demais serviços são de administração direta pela Prefeitura.