Estadão

Prejuízo da Adama aumenta 259% no 4º tri de 2023, para US$ 79 milhões

A empresa de agroquímicos Adama, controlada pela holding Syngenta Group, teve prejuízo líquido de US$ 79 milhões no quarto trimestre de 2023, informou a companhia, na terça-feira, 26, depois do fechamento do mercado financeiro. O prejuízo é 259% maior do que o registrado em igual período do ano anterior, de US$ 22 milhões.

Em termos ajustados, a Adama registrou prejuízo de US$ 101 milhões no quarto trimestre do ano passado, ante prejuízo de US$ 42 milhões um ano antes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 32% na mesma comparação, para US$ 86 milhões. Já a receita diminuiu 13%, para US$ 1,136 bilhão.

Em todo o ano de 2023, a Adama teve prejuízo de US$ 225 milhões, ante lucro de US$ 96 milhões em 2022. Em termos ajustados, o prejuízo foi de US$ 236 milhões, ante lucro de US$ 118 milhões no ano anterior. A receita líquida caiu 16%, para US$ 4,66 bilhões. Já o Ebitda diminuiu 45%, para US$ 400 milhões.

"A indústria de proteção de lavouras como um todo enfrentou condições de mercado desafiadoras ao longo de 2023, resultantes de altos estoques nos canais e redução contínua dos estoques no nível do distribuidor", disse em comunicado o presidente e CEO da Adama, Steve Hawkins.

As vendas na América Latina no quarto trimestre diminuíram 12%, para US$ 379 milhões. Na América do Norte, as vendas caíram 14%, para US$ 252 milhões.

Na Europa, África e Oriente Médio, houve queda de 20%, para US$ 241 milhões. Na China, as vendas recuaram 25%, para US$ 97 milhões.

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