O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou nesta quinta, 18, que a "maior preocupação segue sendo salvar vidas e cuidar da recuperação econômica no país". Em pronunciamento por conta de um ano da covid-19, o líder afirmou que há uma escassez global de vacinas, e que há atrasos nas entregas, com "somente 15 países recebendo mais de 10% das encomendas que realizaram".
Segundo Fernández, o país celebrou contratos para mais de 65 milhões de doses da vacinas, mas somente 4 milhões chegaram. Desta forma, o presidente reforçou a continuidade de cuidados, e afirmou que as fronteiras seguem fechadas, e desaconselhando viagens de argentinos ao exterior.
O líder afirmou que conhece "muito bem as consequências econômicas", e que a Argentina "aprendeu a conviver e produzir com a covid-19". No entanto, lembrou que a pandemia não terminou, e que há desafios, como a chegada de novas variantes mais contagiosas.
"Quando vemos situação epidemiológica da região, é evidente" que ainda há dificuldades, afirmou. Sobre as medidas de restrição aplicadas desde o ano passado, Fernández indicou que foram efetivas para preparar a rede de cuidados do país. "Alguns acreditaram que as medidas eram exageradas, mas mostrou-se necessário evitar o colapso do sistema de saúde, e, assim, salvar vidas", avaliou.