Cidades

Protestos em bairros deixam pelo menos dois ônibus depredados

Um coletivo foi incendiado na avenida Papa João Paulo I e outro foi apedrejado na avenida Rio Real, no Presidente Dutra

A cidade registrou protestos em diferentes localidades durante à tarde desta quarta-feira. Pelo menos dois ônibus foram depredados, sendo que um foi incendiado na avenida Papa João Paulo I e outro foi apedrejado na avenida Rio Real, no Presidente Dutra.

O protesto foi realizado por moradores da favela Morro do Piolho, por causa da morte de um jovem de 16 anos, morto com um tiro na última terça-feira, e por conta das enchentes que têm prejudicado a população local. Os moradores reivindicam que a polícia se posicione em relação à morte do garoto.

Quanto aos constantes alagamentos, a população alega que a Defesa Civil não visita a região há pelo menos um ano. "A água subiu a quase um metro na minha casa, que está com rachaduras. Não temos assistência. É preciso queimar ônibus para sermos notados", disse o segurança Roberto Lima, 33 anos.

O trecho teve o tráfego alterado, sendo que houve congestionamento no sentido bairro e, no sentido Centro, os motoristas tiveram que acessar a rodovia Presidente Dutra.

Também na região do Jardim Presidente Dutra, no cruzamento das ruas Maria Paula Motta e Serra da Mantiqueira, moradores protestaram contra as enchentes ao amontoar todo o lixo e lama trazidos pela enxurrada. Segundo a PM, a população aponta que a Prefeitura não recolheu o material e reivindicavam que o serviço fosse realizado.

Na Praça 8 de dezembro, Taboão, populares incendiaram pneus em protesto pela morte de duas crianças em um acidente com um ônibus, na rua Joaquina de Jesus. Mikael Ramos, 7, e Alini Ramos de Oliveira, 5, na noite de segunda-feira. quando brin cavam com a bicicleta.

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