Após declarações desencontradas quanto ao posicionamento do PSDB na votação de repatriação, os senadores definiram que a decisão sobre inclusão de parentes de políticos no programa será pessoal e a bancada será liberada.
De acordo com a assessoria do PSDB, desta vez, o partido não apresentará qualquer requerimento para que parentes sejam incluídos no programa. Mas, caso outro partido levante a questão, a bancada será liberada e cada senador votará como melhor entender.
Na semana passada, o líder da bancada, Paulo Bauer (PSDB-SC), afirmou que o partido votaria a favor da inclusão de parentes de políticos, na forma como o texto foi aprovado pelo Senado pela primeira vez.
“Não podemos entender por um pré-julgamento que todos os parentes de deputados ou ministros sejam culpados, réus ou acusados de algo. Não é justo e nem correto que, numa lei, se torne impossível a alguém exercer um direito apenas por ser cunhado, tio ou primo de um deputado ou autoridade pública”, afirmou Bauer na última quinta-feira, 16.
Entretanto, na votação do projeto pelo Senado no ano passado, o PSDB votou contrariamente à emenda que incluiria parentes de políticos na reabertura do programa de repatriação.