As sessões plenárias da Câmara Municipal desta semana foram marcadas pelos intensos e tensos manifestos dos Guardas Civis Municipais (GCMs), que representados pela Associação da categoria solicitavam a saída do secretário João Dárcio da Secretaria de Segurança Pública, sob alegação de privilégios apenas para quem o apoiou em sua candidatura a vereador. Outra ala defendia a permanência do mesmo na Pasta.
Estavam de folga?
Tanto aqueles que defendiam a saída de João Dárcio quanto os que entendiam que o mesmo deveria permanecer, não estavam em serviço e com isso reduziram o número de contingente das ruas guarulhenses e prejudicando a segurança de cerca de 1,3 milhões de habitantes. Pelo grande número desses profissionais no plenário, chegou a ser cogitado que estariam comemorando o dia do Guarda Civil Municipal, geralmente festejado em 22 de agosto. Existe informações que naquele momento a devida secretaria estava fechada e sem o seu normal funcionamento.
Uni duni tê Salame minguê!
Em seu discurso na tribuna, o vereador Toninho Magalhães (PTC) insinuou que o secretário de segurança, João Dárcio, estive fazendo de seu mandato na Pasta uma verdadeira brincadeira e comparou sua gestão com ações de jogos praticados por aparelhos como X-Box e Playstation. Se a moda pega!
Pela ordem, senhor presidente!
O polêmico vereador Rômulo Ornelas (PT) mais uma vez deu as cartas em uma sessão plenária. De forma acintosa repreendeu o presidente da Câmara, Eduardo Soltur (PSD), por permitir que o parlamentar tucano Geraldo Celestino ultrapassasse o tempo regimental de dois minutos. A réplica do presidente "Xerife" foi a seguinte: – Isso acontece com todos. A tréplica: Mas o que o prefeito (Sebastião Almeida – PT) tem a ver com isso? #saidapelatangente
Como assim?
Inconformado com o discurso de Celestino, o vereador Marcelo Seminaldo (PT) alfinetou o tucano ao declarar que o Governo do Estado está abastecendo a cidade com água imprópria para consumo, mas se esqueceu que o SAAE deve há quase 30 anos o fornecimento deste insumo para a Sabesp. Memória curta, não?
O Art. 151 do regimento interno da Câmara Municipal de Guarulhos é facultado aos parlamentares para usar a palavra uma vez por sessão por 2 minutos desde que seja relevante ao conhecimento do Plenário e não interrompa o sequência dos trabalhos.