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Recursos para obra do metrô do Rio dependem de aval do Tesouro, diz BNDES

Assim que o Tesouro Nacional der o aval, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratará e liberará o empréstimo complementar de R$ 989 milhões para o governo do Estado do Rio investir nas obras da Linha 4 do Metrô, segundo a diretora de Infraestrutura da instituição de fomento, Marilene Ramos.

Cerca de metade dos recursos são destinados ao trecho que ligará a zona sul do Rio à Barra da Tijuca, na zona oeste, obra prometida para os Jogos Olímpicos, que começam em 5 de agosto.
A operação foi aprovada em maio, mas não foi contratada por falta de aval do Tesouro.

Segundo o site do Ministério da Fazenda, o pedido de aval foi feito em 3 de maio e está “pendente de ajustes” desde 23 de maio – até 12h45 desta segunda-feira, o site não registrava avanços no processo de pedido.

Inadimplente em algumas parcelas de dívidas com organismos multilaterais, o governo fluminense estava com dificuldades de conseguir o aval, mas a decretação de estado de calamidade pública por causa da crise fiscal, na sexta-feira, poderá facilitar o processo.

A diretora do BNDES afirmou nesta segunda-feira, 20, que assim que o aval for concedido os recursos estarão disponíveis. Além disso, a área jurídica do banco de fomento está analisando se o decreto de calamidade pública poderia mudar algo na contratação, mas ainda não chegou a
uma conclusão.

“O dinheiro está reservado”, afirmou Marilene, pouco antes de participar de um seminário na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio.

Na nova diretoria do BNDES, Marilene comanda, além da Infraestrutura, as áreas de Infraestrutura Social e Meio Ambiente. Os projetos de mobilidade urbana estão sob responsabilidade da primeira.

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