As principais rodovias estaduais de São Paulo têm 294 pontos críticos para a formação de neblina, conforme levantamento divulgado nesta terça-feira, 21, pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). A pesquisa abrangeu os 6,4 mil quilômetros de estradas administradas por concessionárias.
A recordista, a Marechal Rondon, tem 76 pontos críticos entre o km 64, em Jundiaí, e o km 667, em Castilho, divisa com o Estado de Mato Grosso do Sul.
O trecho mais longo sujeito à neblina está na rodovia D.Pedro I e perfaz 28 km contínuos, de Igaratá a Nazaré Paulista. No Sistema Anchieta-Imigrantes, de acesso à Baixada Santista, a neblina cobre 28 quilômetros nas duas rodovias, incluindo a interligação. Nesse caso, quando o fenômeno ocorre, a concessionária e a Polícia Rodoviária Estadual acionam a Operação Comboio – os veículos seguem em grupos escoltados pela polícia, a 40 km/h. Na Tamoios, acesso ao litoral norte, cinco pontos críticos somam 52 quilômetros sob neblina.
A Raposo Tavares é a segunda em número de pontos críticos, com 34 a partir de Cotia, na Grande São Paulo. A Anhanguera tem 21 locais de formação.
Nesta época do ano, até o fim de agosto, aumenta a incidência de neblina sobretudo em trechos de serra e baixadas. A formação reduz a visibilidade e eleva o risco de acidentes nas estradas. As concessionárias reforçaram a sinalização especial nos pontos críticos. A legislação determina que o motorista utilize farol baixo e reduza a velocidade.