O saldo de garantias concedidas pela União para operações de crédito do setor público caiu 7% nos primeiros quatro meses de 2016 ante igual período do ano passado, informou nesta sexta-feira, 8, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A queda é resultado de amortizações maiores que os desembolsos nas operações internas e pela variação cambial nas operações externas.
No primeiro quadrimestre, foram concedidos R$ 1,2 bilhão em garantias em operações internas e US$ 648 milhões em operações externas.
A retração nas garantias reverte o crescimento acelerado desde 2011. Desde então, a alta média no estoque de garantias foi de 21,1% ao ano, segundo o Tesouro. O aumento mais expressivo ocorreu entre 2014 e 2015, quando a alta chegou a 37%.
Até o final de abril, o saldo devedor das garantias concedidas pela União totalizava R$ 284,2 bilhões, sendo R$ 207,3 bilhões em operações de crédito (R$ 109,5 em operações internas e R$ 97,8 em operações externas) e R$ 76,8 bilhões para fundos e outras garantias.
Segundo o relatório, os Estados apresentam saldo devedor de R$ 149,607 bilhões, ou 72,1% das operações de crédito. Rio de Janeiro, Minas e São Paulo detêm os maiores valores dessas transações. Já os municípios respondem por 5%, o equivalente a R$ 10,458 bilhões.