Cidades

Seis corpos são encontrados enterrados no Recreio São Jorge

Seis corpos de pessoas ainda não identificadas foram encontrados nesta sexta-feira enterrados em  em um matagal na Viela 4 de Março, no Recreio São Jorge, em Guarulhos. Quatro estavam dentro de uma mesma cova. Um quinto corpo foi encontrado atrás de um barraco de madeira, nas proximidades. Em seguida, a notícia de que mais um corpo foi localizado, totalizando seis até às 14h. 
 
Pelas informações apuradas até agora, nenhum dos corpos apresenta marcas de perfuração a balas, mas sim de espancamento. Eles estão com as mãos amarradas para trás e com marcas no pescoço, que pode indicar morte por enforcamento. Todos os corpos são de homens. 
 
Não está descartada a hipótese de terem sido enterrados vivos. 
 
Investigadores do 9º Distrito Policial de Guarulhos chegaram ao local, após receberem denúncias, por volta das 18h30 desta quinta-feira. Os policiais investigavam a morte de Marcele Ferreira Sanches Navarro, 35 anos, cujo corpo foi encontrado enterrado no fundo de um condomínio no Jardim Alice, região dos Pimentas, na última terça-feira. 
 
Segundo informações apuradas pelo GuarulhosWeb, Marcele teria envolvimento com o tráfico de drogas e seria responsável pela arrecadação de dinheiro. Mas acabou morta depois que teria sido roubada. Durante as investigações deste caso, os policiais receberam a informação de outros quatro corpos enterrados na região do Recreio São Jorge. 
 
Até o momento, quatro corpos foram retirados de dentro da mesma cova. Eles estariam naquele local há pelo menos três dias. 
 
O primeiro caso
 
O corpo de Marcele foi encontrado por familiares, em um condomínio na rua do Caminho Quatro, no Jardim Alice, região dos Pimentas. O caso foi registrado por volta das 13h, de terça-feira (6) no 4ºDP. Segundo o Boletim de Ocorrência, A vítima foi vista pela última vez no dia 1 de outubro em um bar onde estaria acompanhada por parentes. Marcele teria recebido uma ligação de uma mulher. Na sequência teria dito a um familiar que sairia para encontrá-la.
 
Marcele ainda teria informado ao parente que o encontro aconteceria na altura do “Mercado Magno” e que a pessoa morava em um prédio de cor rosa. Com estas informações a família de Marcele começou a fazer buscas pela região. Ao encontrar o condomínio citado pela vítima, perceberam que atrás do local havia um matagal, onde encontraram além de roupas da vítima, um colchão. 
 
Ao lado, a terra estaria diferente e decidiram então cavar. Neste momento os parentes encontraram a mão de Marcele. Os familiares puderam identificar a vítima através de um anel e uma tatuagem.
 

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