O presidente mundial da Shell, Ben van Beurden, disse nesta quinta-feira, 23, que a aquisição da petroleira britânica BG, se “devidamente concluída”, vai levar à “quadruplicação das operações no Brasil”, na comparação com o nível atual.
“Ao examinarmos o horizonte de hoje até o final da década, a combinação Shell com a BG vai provavelmente representar cerca de 20% da produção global da Shell”, comentou Beurden, depois de audiência de uma hora e trinta minutos com a presidente Dilma Rousseff e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, no Palácio do Planalto.
“Confio plenamente que essa porcentagem de 20%, dada a qualidade dos recursos no Brasil, entendo que 20% ainda está na parte baixa da expectativa, da possibilidade que podemos desfrutar no Brasil, dada a qualidade dos recursos existentes”, completou Beurden.
Segundo o presidente mundial da Shell, se surgirem eventualmente novas oportunidades, a empresa poderá “aprofundar” atividades aqui e, portanto, “considerar a ampliação desse porcentual”.