Economia

Sindicato de petroleiros de Sergipe e Alagoas denuncia vazamentos da Petrobras

O Sindicato dos Petroleiros de Sergipe e Alagoas (Sindipetro AL/SE) denunciou nesta sexta-feira, 24, a ocorrência de dois vazamentos – de óleo e ácido – em instalações da Petrobras em Sergipe. Por conta de um furo de 16 polegadas em um duto interligado à plataforma PMC-5, 7 mil litros de óleo foram derramados no mar durante a madrugada. Na fábrica de fertilizantes Fafen, um descontrole na unidade de sulfato de amônio gerou o vazamento de ácido.

O sindicato acusa a Petrobras de investir pouco em manutenção e segurança nas instalações locais. “Diante dessas denúncias e das nossas exigências foi criada uma comissão tripartite, com representantes do sindicato, do Ministério Público do Trabalho e Emprego (MTE) e da Petrobras. Conseguimos obrigar a empresa a sanar alguns problemas que colocam em risco a vida dos trabalhadores, porém ainda existem muitas demandas, como a necessidade constante de manutenção”, afirmou o diretor do Sindicato, Stoessel Chagas, em nota oficial.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que o vazamento já foi estancado e que o volume envolvido é considerado de pequeno porte.

“No momento, estamos mantendo contato com a Marinha, que está acompanhando a dispersão da mancha oleosa por meio de sobrevoos de helicóptero. Como é de praxe, a ANP poderá abrir investigação de incidente, além de exigir que a operadora realize sua própria investigação, e continuará acompanhando as operações de contenção e dispersão que estão sendo executadas”, informou a agência, por meio de sua assessoria de imprensa.

Por causa do vazamento, quatro plataformas, produtoras de 400 barris por dia e 60 mil metros cúbicos de gás natural, estão sem produzir e só devem retornar depois de resolvido o problema. São elas a PCM-5, PCM-6, PCM-8 e PCM-9.

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