Educação

Stap critica corte na alimentação dos professores

Lideranças do sindicato classificaram a ação de "unilateral", e cobram posição da pasta de Educação

O Sindicato dos Servidores Municipais de Guarulhos (Stap) criticou decisão da Secretaria Municipal de Educação de vedar ao professor da rede pública acesso à alimentação da escola. Para a entidade, a medida é desumana e cria um grande problema na comunidade, onde estudam cerca de 110 mil alunos.

Devido ao fato, o sindicato emitiu nota e protocolou ofício ontem na Secretaria de Educação contra a circular 001, de 28 de julho, da Gerência Técnica de Alimentação Escolar (Getae), que veda ao professor alimentar-se no ambiente escolar.

O presidente do Stap, Jair Lima, disse que foi uma decisão unilateral, que precisa ser revista, de imediato. "Protocolamos o oficio pedindo reunião sobre a determinação".

O diretor do Stap, Ricardo da Silva, comentou que o sindicato não pode aceitar que o furor burocrático de quem quer economizar no básico, para gastar no irrelevante, atinja e prejudique a comunidade da Educação. "Estamos, também, cobrando uma posição do secretário da Educação Moacir de Souza".

A Secretaria de Educação informou que de acordo com a Lei Federal 11.947/2009 o programa de alimentação deve atender exclusivamente ao aluno, da creche à EJA. O professor da Rede Municipal recebe ou vale refeição ou vale Alimentação.

A Pasta acrescentou ainda que a medida não está privando o direito do professor de se alimentar e sim garantindo alimentação de qualidade aos alunos, já que o programa de alimentação escolar é destino exclusivamente a eles.

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