Estadão

Taxas de juros adotam viés de baixa após payroll, mas PIB e meta fiscal são contraponto

Os juros futuros perderam força e ficaram estáveis, com viés de baixa nos longos após o relatório de emprego dos Estados Unidos, o payroll, mostrar aumento da taxa de desemprego e alta menor que a prevista do salário/hora, embora a criação de vagas tenha ficado acima do previsto.

Mais cedo as taxas subiam, em meio a preocupações com a capacidade do governo de cumprir a meta de déficit zero em 2024 e após o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrar alta de 0,90% no segundo trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre, acima da mediana das previsões (+0,30%). O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a alta do PIB "foi uma boa surpresa". Sobre o fiscal, o mercado segue cético de que a meta de déficit fiscal zero será atingida. "Continuamos a entender que será difícil atingir o resultado primário zero em 2024", diz a Warren Rena.

Às 9h36 desta sexta-feira, 1, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 marcava 12,385%, de 12,382% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 ia para 10,520%, de 10,521%, e o para janeiro de 2027 apontava 10,300%, de 10,346% no ajuste de ontem. O vencimento para janeiro de 2029 ia para 10,780%, de 10,824%.

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