Economia

Taxas futuras oscilam perto da estabilidade antes do Copom e Fed

Os juros futuros iniciaram a semana perto da estabilidade. Logo na abertura, os principais vencimentos exibiram viés de alta e, há pouco, mostravam viés de baixa. Às 9h36 desta segunda-feira, 19, o DI para janeiro de 2021 estava em 8,20%, ante máxima em 8,24%, de 8,21% no ajuste de Sexta-feira (16). O DI para janeiro de 2023 estava em 9,07%, ante máxima em 9,11%, de 9,08% no ajuste de sexta-feira.

O comportamento das taxas condiz com a expectativa do investidor sobre a comunicação do Copom, que anuncia decisão sobre a taxa Selic nesta quarta-feira, 21, enquanto o mercado global aguarda a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no mesmo dia, segundo o operador da renda fixa da Quantitas, Mateus Gallina.

Ele afirma que, de modo geral, o Relatório de Mercado Focus não trouxe novidades. “A projeção para o IPCA de 2019, que é o mais relevante neste momento, não teve alteração (+4,20%)”, disse Gallina. Já o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que recuou 0,56% em janeiro ante dezembro, veio dentro do esperado e melhor que a mediana, que indicava queda de 0,80%, segundo o Projeções Broadcast.

A expectativa com o Fed coloca o dólar mais forte ante outras moedas emergentes e ligadas a commodities e os olhares também estão na reunião do G-20, que começa nesta segunda-feira em Buenos Aires.

O IBC-Br caiu 0,56% em janeiro ante dezembro de 2017, com ajuste, vindo melhor que a mediana projetada (-0,80%) e dentro do intervalo estimado por analistas consultados pelo Projeções Broadcast (-2,6% a +0,2%).

Já a Focus trouxe revisão para baixo do IPCA para 2018 de 3,67% para 3,63%.

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