Na Ásia, China e Coreia do Sul registraram novos casos do novo coronavírus neste domingo em uma segunda onda de contaminação da doença. Estes ameaçam atrasar as reaberturas econômicas dos dois países.
As autoridades chinesas relataram 25 novos casos confirmados – 22 em Pequim e três na província vizinha de Hebei. Segundo eles, 2,3 milhões de pessoas foram testadas para conter o surto na capital que levou ao fechamento de seu maior mercado atacadista de alimentos. Os túmulos Ming, um local turístico a noroeste de Pequim, estavam fechando suas áreas internas por precaução.
Na <b>Coreia do Su</b>l, as autoridades notificaram 48 novos casos. Metade foi verificada na capital, Seul, e outros dez foram identificados na cidade central de Daejong. Esses casos sinalizam que o vírus está se espalhando mais amplamente à medida que as medidas de bloqueio são relaxadas.
Quase 200 infecções foram atribuídas a funcionários de uma empresa de vendas porta a porta em Seul e pelo menos outras 70 infecções estão ligadas a um clube de tênis de mesa, mas as autoridades sul-coreanas relutam em impor um maior distanciamento social para evitar prejudicar a economia frágil.
No Oriente Médio, a Autoridade Palestina restabeleceu restrições na Cisjordânia depois que 86 pessoas testaram positivo. O acesso à cidade de Hebron foi suspenso e os moradores foram colocados sob um toque de recolher de cinco dias. A cidade de Nablus deve ser isolada por dois dias. As restrições de bloqueio pandêmico também impediram que druidas, pagãos e foliões no domingo assistissem ao nascer do sol no antigo círculo de Stonehenge para marcar o solstício de verão, o dia mais longo do ano no Hemisfério Norte.
Em <b>Israel</b>, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, diz que seu governo vai avaliar possíveis medidas para impedir a disseminação do vírus, depois que o país registrou um grande aumento nos novos casos confirmados nos últimos dias. "Se não mudarmos imediatamente nosso comportamento para usar máscaras e manter distanciamento, traremos sobre nós mesmos, contra a nossa vontade, um retorno aos bloqueios. Nós não queremos isso", disse Netanyahu, em pronunciamento da reunião semanal do Gabinete do governo em Jerusalém neste domingo.
Israel tem mais de 20.000 casos confirmados da doença, com novos casos aumentando em mais de 300 por dia na última semana. Pelo menos 305 pessoas morreram pela contaminação com a covid-19 desde o início do surto no país, em março.
Em <b>Bangladesh</b>, a companhia aérea estatal retomou os voos internacionais neste domingo, após uma suspensão de dois meses. O país tem 112.306 casos confirmados da doença, incluindo 1.464 mortes.
O <b>Paquistão</b> disse que reabrirá uma importante passagem de fronteira com o Afeganistão para permitir o comércio entre os vizinhos. Caminhões carregando frutas, legumes e outros itens começarão a atravessar a fronteira de Ghulam Khan, no noroeste do distrito do Waziristão do Norte, a partir de segunda-feira. O país já reabriu fronteira com o Irã. No domingo, o país registrou mais 119 mortes por novo coronavírus e 4.951 novos casos, elevando seu total para 176.617 casos e 3.501 óbitos.
A <b>África do Sul</b> registrou uma alta de 4.966 novos casos no sábado e 46 mortes. Apesar do aumento, o presidente Cyril Ramaphosa anunciou um afrouxamento adicional de um dos mais rígidos bloqueios do mundo. Cassinos, salões de beleza e serviço de restaurante serão reabertos.
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