Cinco dos oito grupos pesquisados tiveram acréscimos, com destaque para educação, leitura e recreação, que teve alta de 2,32% ante 1,03%.
A pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que a maior pressão foi constatada nos cursos formais, com os preços reajustados, em média, em 4,71% ante 1,41%.
Em despesas diversas, a taxa subiu de 0,7% para 1,18%, ainda sob influência dos cigarros que ficaram 2,35% mais caros ante uma elevação de 1,26%. No grupo alimentação, o índice teve ligeira alta, passando de 1,04% para 1,08%, puxado pelas refeições fora de casa com alta de 0,86%. Em habitação,, a taxa oscilou em 0,47% ante 0,43% e entre as principais elevações de preços nesse grupo estão os equipamentos eletrônicos (de 0,17% para 0,35).
Embora o Grupo Comunicação tenha indicado queda de 0,03%, o movimento é de retomada de aumento de preços, já que na pesquisa passada, o índice havia recuado 0,10%. Nesse caso, o que ocorreu foi uma recuperação de preços nos pacotes de telefonia fixa e internet. Em média, a cobrança por esses serviços indica queda de 0,32%, mas na primeira prévia de janeiro, custava 0,86% menos do que no fechamento de dezembro.
Dois grupos apresentaram decréscimos: transportes (de 1,16% para 1,12%) com a acomodação de preços da gasolina (de 3,2% para 2,3%) e vestuário (de 0,37% para 0,18%).
Já em saúde e cuidados pessoais, foi mantida a mesma variação da primeira prévia – 0,47%. Ao mesmo tempo em que ocorreu um aumento no valor das consultas médicas (de 0,39% para 1,34%), diminuiu o ritmo de elevação no segmento dos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,4% para 0,3%).
Os cinco itens que mais contribuíram para a inflação nesse período, do último dia 7 de janeiro ao dia 15, foram: gasolina (de 3,2% para 2,3%); curso de ensino superior (de 0,96% para 4,28%); refeições em bares e restaurantes (de 0,57% para 0,68%); aluguel residencial (de 1,07% para 0,98%) e curso de ensino fundamental (de 1,7% para 5,16%).