O grupo Alimentação, que passou de uma queda de 0,25% na quarta quadrissemana de julho para um alta de 0,02% na primeira leitura de agosto, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta sexta-feira, 08, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,06 ponto porcentual, passando de 0,10% para 0,16%, no mesmo período.
Dentre as quatro classes de despesa que registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços, a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de -12,95% para -11,37%), no grupo Alimentação; pacotes de telefonia fixa e internet (de -1,05% para 0,77%), em Comunicação; passagem aérea (de -17,58% para -8,77%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; e clínica veterinária (de 0,85% para 1,41%), em Despesas Diversas.
De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (de 2,10% para 2,48%), refeições em bares e restaurantes (de 0,81% para 0,84%), aluguel residencial (de 0,59% para 0,60%), plano e seguro de saúde (que manteve o ritmo de alta em 0,69%) e mão de obra para reparos em residência (apesar de diminuir o ritmo de inflação de 1,66% para 0,96%).
Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram tomate (de -21,66% para -23,00%), batata-inglesa (de -24,57% para -27,16%), taxa de água e esgoto residencial (mesmo diminuindo o ritmo de deflação de -1,55% para -1,47%), gasolina (de -0,52% para -0,54%) e passagem aérea (apesar de reduzir o ritmo de baixa de -17,58% para -8,77%).