Caso o Legislativo mantenha a intenção de adquirir o prédio da antiga fábrica de Tapetes Lourdes, na Vila Augusta, o valor pago será 30% abaixo do estipulado que seria de R$ 21,1 milhões.
Contudo, segundo a juíza Carolina Nabarro Munhoz Rossi, da 5ª Vara Civil de Guarulhos, a compra só poderá ser efetivada se a Câmara efetuar o pagamento com o valor mínimo estipulado pelos credores em assembleia, de R$ 14,8 milhões.
"O valor de R$ 10,5 milhões oferecidos pelo Legislativo não é suficiente para saldar as dívidas que a empresa possui com todos os credores. Logo, para que a compra seja de fato efetivada é necessário que a oferta mínima seja respeitada", afirmou a juíza.
Na última segunda-feira, o presidente da Casa de Leis, afirmou que o Executivo auxiliará na compra do prédio. "Se a proposta for impedida em virtude do valor, acredito que o prefeito Sebastião Almeida auxilie nas negociações uma vez em que a compra é vista com bons olhos por ele", afirmou Soltur.
A informação foi confirmada na terça-feira pelo prefeito Almeida que ressaltou que a Legislativo deverá deixar de fazer coisas e realizar cortes em despesas que tem atualmente. "Tudo o que for possível fazer com o recurso do duodécimo que tenho que repassar anualmente a Câmara, eu farei. A única questão é que se eu tiver de colocar mais recurso para o compra do prédio, eu vou deixar de repassar a Câmara Municipal o valor para outras atividades", afirmou Almeida.
