A medida em que se aproxima o pleito eleitoral, a Câmara Municipal se torna cada vez mais improdutiva. E assim como sessões parlamentares anteriores, a 51ª deste ano, que deveria ser realizada nesta quinta-feira, 08, foi novamente encerrada por não ter número suficiente de vereadores em plenário. Com a ausência dos eleitos, o presidente da Casa de Leis encerrou as atividades justamente às 14h, imediatamente após o início dos trabalhos.
Para a realização das respectivas sessões plenárias é necessário que haja a presença de 18 vereadores em plenário, conforme o artigo 145 do Regimento Interno. “As sessões da Câmara, ressalvadas as solenes e quando na fase do Pequeno Expediente, na sessão ordinária, somente poderão ser abertas com a presença de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos seus membros”.
Na terça-feira, 6, véspera de feriado, os trabalhos também foram encerrados por falta de quórum em pouco mais de 30 minutos. No entanto, a reportagem observou e contabilizou em plenário a presença de 19 parlamentares. Ou seja, havia número suficiente para a continuidade das atividades legislativas. Vereadores justificaram que o encerramento precoce das sessões de deve ao reduzido período que os mesmos têm para fazer campanha.
Em contato com a reportagem, o vereador e presidente do Poder Legislativo guarulhense, Professor Jesus (DEM), atribuiu o encerramento precoce dos trabalhos a falta de pontualidade dos demais parlamentares. Com exceção do petista Moacir Souza, que concorre como vice-prefeito na chapa da legenda encabeçada pelo ex-prefeito Elói Pietá (PT), os demais 33 parlamentares concorrem a reeleição.
“Comecei a sessão às 14h. Não tenho culpa se os vereadores não chegam no horário. Eu, presidente estou no meu lugar. Não tinha ninguém inscrito na tribuna livre e fomos para o Grande Expediente, mas não tínhamos vereadores, e assim encerrei porque não tinha quórum”, justificou Jesus.
