Economia

Educação desacelera preços ao consumidor no IGP-M

A principal contribuição para a desaceleração registrada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado para composição do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) veio do grupo Educação, Leitura e Recreação. De junho para julho, o IPC desacelerou de 0,34% para 0,15%. No mesmo período, o grupo passou de alta de 0,62% para queda de 0,04%, puxado pelo comportamento do item passagem aérea (de 2,98% para -13,11%).

Segundo a FGV, também foi registrado decréscimo nas taxas de variação de outras seis classes de despesas. O grupo Vestuário passou de 0,57% para 0,03%, influenciado pelo item roupas (de 0,61% para -0,34%). O grupo Transportes saiu de alta de 0,20% para queda de 0,01%, puxado por tarifa de ônibus urbano (de 0,37% para -0,36%). Em Saúde e Cuidados Pessoais, que passou de 0,57% para 0,38%, a principal influência foi medicamentos em geral (de 0,19% para -0,03%).

O grupo Alimentação saiu de alta de 0,03% para recuo de 0,07%, com contribuição do item carnes bovinas (de 1,13% para 0,04%). Em Despesas Diversas, que desacelerou de 0,89% para 0,23%, o destaque foi o item jogo lotérico (de 6,44% para 0,00%). Por fim, o grupo Comunicação passou de 0,15% para 0,06%, com influência do item tarifa de telefone móvel (de 0,32% para 0,01%).

Apenas o grupo Habitação registrou acréscimo em sua taxa de variação, de 0,45% para 0,48%, influenciado por tarifa de eletricidade residencial (de 0,26% para 1,13%).

As maiores influências de baixa para o IPC na passagem de junho para julho foram tomate (de -7,67% para -16,16%), batata-inglesa (de -17,87% para -18,50%), passagem aérea (de 2,98% para -13,11%), alimentos preparados e congelados de aves (de 0,41% para -4,88%) e gasolina (de -0,22% para -0,53%).

A lista de maiores pressões de alta, por sua vez, é composta por refeições em bares e restaurantes (de 0,80% para 0,81%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,26% para 1,13%), aluguel residencial (de 0,53% para 0,62%), plano e seguro de saúde (de 0,71% para 0,70%) e empregada doméstica mensalista (de 0,38% para 0,69%).

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) desacelerou de 1,25% em junho para 0,80% em julho. O índice relativo a Mão de Obra teve alta de 1,11%, após ficar em 2,05% em junho. Por sua vez, o grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,45% em junho, após o avanço de 0,37% apurado na leitura do mês anterior.

Entre as maiores influências de baixa do INCC-M de julho estão tubos e conexões de PVC (de 0,01% para -0,15%), pedra britada (de 0,23% para -0,24%), massa corrida para madeira (de 0,43% para -0,53%) e ladrilhos e placas para pisos (de -0,11% para -0,20%).

Apesar da redução do ritmo de inflação, na lista de maiores influências de alta estão ajudante especializado (de 2,25% para 1,23%), servente (1,83% para 1,27%), pedreiro (de 2,17% para 1,06%), carpinteiro – fôrma, esquadria e telhado (de 2,03% para 1,04%) e engenheiro (de 1,77% para 0,93%).

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