Economia

CNI: confiança dos empresários em março atinge maior nível desde janeiro de 2014

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) voltou a crescer em março e atingiu 54 pontos, o maior patamar desde janeiro de 2014. Pela metodologia da pesquisa, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira, 17, números acima de 50 indicam empresários confiantes. Foi o terceiro mês consecutivo que o indicador ficou acima da linha divisória.

O ICEI cresceu 16,6 pontos em relação a março do ano passado e 0,9 ponto na comparação com fevereiro. Pela primeira vez desde outubro os empresários de todos os portes de empresa estão otimistas.

Todos os componentes do ICEI apresentaram aumento em março. O índice de condições atuais registrou crescimento de 1,6 ponto em relação ao mês passado. No entanto, continua abaixo dos 50 pontos, registrando 46,3 pontos. “Em outras palavras, o empresário ainda vê piora em suas condições correntes de negócio, mas essa percepção é menos intensa e menos disseminada que no mês anterior”, explica a pesquisa.

O índice de expectativas cresceu 0,5 ponto de fevereiro para março, quando chegou a 58 pontos. Já o indicador de expectativas com relação à economia cresceu 0,9 ponto e atingiu 54,6 pontos, uma alta de 22,8 pontos ante março de 2016. O índice de perspectivas com relação à empresa ficou em 59,8 pontos, crescimento de 0,4 ponto em relação a fevereiro e de 13,2 pontos na comparação com março do ano passado.

Houve melhora na confiança no primeiro trimestre do ano na maioria dos setores das indústrias extrativa, de transformação e da construção. Em janeiro, 21 setores apresentavam falta de confiança; em fevereiro o número caiu para sete; e, em março, para cinco. A falta de confiança ainda é vista nos segmentos de produtos de madeira, extração de minerais não metálicos, serviços especializados para a construção, produtos de borracha e produtos de minerais não metálicos.

A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 14 deste mês com 3.004 empresas, sendo 1.161 de pequeno porte, 1.145 médias e 698 grandes indústrias.

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