Economia

Fluxo de veículos cai 0,6% nas estradas pedagiadas em fevereiro, mostra ABCR

O fluxo de veículos nas estradas concedidas à iniciativa privada caiu 0,6% em fevereiro, na comparação com janeiro, na série com ajuste sazonal, informaram a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e a Tendências Consultoria Integrada nesta sexta-feira, 10. Esse resultado foi determinado pela queda de 1,3% no movimento de veículos leves e pela elevação de 2,0% no fluxo de veículos pesados, conforme as instituições.

“De modo geral, o resultado mensal negativo evidencia a presença de restrições macroeconômicas que impedem que o indicador delineie sistemática melhora no curto prazo”, afirma Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria. Bacciotti também destacou que a crise de segurança pública no Espírito Santo no período prejudicou o movimento de veículos leves. “No fluxo de veículos leves, o resultado agregado do indicador foi negativamente afetado pelo menor dinamismo do Rio de Janeiro, cujo desempenho de algumas praças foi afetado pela crise de segurança pública no Espírito Santo.”

Também houve recuo no movimento nas estradas pedagiadas, de 3,8%, na comparação do mês passado com fevereiro de 2016, mostraram a ABCR e a Tendências. Nesta mesma base de comparação, a retração aconteceu tanto no fluxo de veículos leves (3,4%) quanto no de pesados (4,9%).

No ano até fevereiro, há queda acumulada de 1,6% no movimento nas rodovias concedidas à iniciativa privada, com declínio de 1,1% em relação aos veículos leves e de 3,6% no que tange ao movimento dos pesados. O recuo no acumulado em 12 meses até fevereiro é de 3,5%, no qual a queda no fluxo de veículos pesados (5,8%) é mais intensa do que a de veículos leves (2,7%).

Ao longo do ano, Bacciotti afirma que a tendência é de números um pouco mais positivos no índice. “Para 2017, em convergência com o cenário econômico menos adverso, esperamos que o índice total apresente tendência de moderado crescimento, embora continue suscetível a oscilações diante da debilidade da demanda doméstica”, completa Bacciotti.

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