Economia

Juros retomam alta com dólar e agenda, após queda pontual refletindo Selic menor

Os juros futuros começaram o dia em alta, na esteira do dólar forte, mas inverteram o sinal e caíram pontualmente nesta terça-feira, 20, ampliando o ajuste negativo anterior em meio a perspectivas de continuidade da queda da Selic em julho. Mas as taxas de médio e longo prazo voltaram a mostrar viés de alta em meio a expectativas sobre a agenda diária.

Estão no foco a votação da reforma trabalhista em comissão do Senado, a partir das 10 horas, além de várias decisões do Supremo Tribunal Federal, como se o acordo de delação de executivos da JBS pode ou não ser revisto.

A Primeira Turma do STF deve julgar também o pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, deve autorizar ainda o pedido da Polícia Federal para prorrogar por cinco dias o prazo para envio da perícia nos áudios do inquérito no qual é investigado o presidente Michel Temer.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra um pedido de arquivamento de inquérito feito pela defesa do presidente Michel Temer. Tem ainda os números da arrecadação federal de maio (no fim da manhã) e os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês passado (no meio da tarde).

Às 9h39, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 estava em 9,010%%, de 9,020% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2019 estava a 8,99%, de 8,98% no ajuste de segunda. O DI para janeiro de 2021 estava em 10,020%, de 9,99% no ajuste anterior. o dólar à vista subia a R$ 3,3047 (+0,46%), enquanto o dólar futuro para julho avançava 0,65%, aos R$ 3,3140.

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