Economia

Juros: taxas curtas seguem em baixa por Copom; com dólar, médias e longas sobem

Os juros futuros de curto prazos seguem com viés de baixa à espera de mais um corte de 1 ponto da taxa Selic pelo Copom nesta quarta-feira, 26, enquanto as taxas de médio e curto prazos passaram a subir na esteira do dólar, que virou para o lado positivo em meio a compras de tesourarias e importadores para realização de lucros.

No câmbio, há ainda um compasso de espera pelo comunicado da reunião do Federal Reserve nos Estados Unidos, que também começa nesta terça-feira, 25 e termina amanhã, a exemplo do Copom. Por lá, não se espera mudança nas taxas de juros, mas um eventual sinal sobre o início da redução do balanço patrimonial do Federal Reserve, que deve anteceder uma próxima alta de juros, após dois apertos monetários já feitos neste ano e que elevaram as taxas dos Fed Funds para a faixa de 1,00% a 1,25% ao ano.

Às 10h desta terça, o DI para janeiro de 2018 estava a 8,505%, na mínima, de 8,520% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2019 estava a 8,41%, na máxima, de 8,40 no ajuste da véspera. Já o DI para janeiro de 2021 estava a 9,49, na máxima, de 9,45% no ajuste anterior. O dólar à vista estava na máxima neste mesmo horário, a R$ 3,1514 (+0,14%), puxado pelo dólar futuro para agosto, em alta de 0,11%, aos R$ 3,1535.

Mais cedo foi revelado que a confiança do consumidor medida pela Fundação Getulio Vargas recuou 0,3 ponto em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 82 pontos, consolidando a tendência de queda sinalizada com o recuo de 1,9 ponto registrado no mês anterior.

Já O IPC-S da FGV registrou aceleração em seis das sete capitais analisadas na terceira quadrissemana de julho na comparação com a segunda leitura do mês. O índice geral teve alta de 0,09% no período, vindo de queda de 0,05% na medição anterior.

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