Mesmo com a chuva que caiu sobre o manancial, o nível do Sistema Cantareira manteve-se estável pelo terceiro dia seguido. É o que revelam dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Nesta quinta-feira, 5, o reservatório continha 11,7% de água de sua capacidade total, o mesmo patamar registrado nos últimos três dias.
O acúmulo de chuva foi de 1,6 milímetro desde quarta-feira, 4, um patamar mais alto do que no dia anterior, quando nenhuma precipitação pluviométrica foi registrada na região.
Dos outros cinco sistemas hídricos que abastecem a Grande São Paulo, o Alto Cotia teve queda na reserva de água, passando de 40,8% na quarta-feira, 4, para 40,7%. A variação negativa ocorreu apesar dos 4,6 mm de chuva registrados no manancial.
Nos demais reservatórios, assim como no Cantareira, os patamares de reservação se mantiveram estáveis na comparação com os índices de quarta-feira. O que está em melhores condições é o Sistema Rio Grande, com 85,4% de água armazenada. Ali, houve precipitação acumulada de 0,2 mm.
Em seguida, vem o Guarapiranga, com 63% da sua capacidade. O Rio Claro, por sua vez, conta com 38,5%, e o Alto Tietê, com 18,9%. Nesses três mananciais, a Sabesp não observou chuva de um dia para o outro.
Embora a situação de alguns sistemas tenha melhorado um pouco nos últimos dias, em decorrência principalmente das chuvas de fevereiro, o abastecimento de água em São Paulo ainda está crítico. Diversos moradores da Região Metropolitana ainda sofrem com escassez hídrica em suas casas em várias horas do dia e da noite. A recomendação é para o uso racional da água, sem desperdícios.