A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu estender a mais oito executivos presos na Operação Lava Jato a decisão aplicada na tarde desta terça-feira, 28, para o dono da UTC, Ricardo Pessoa, de revogar a prisão preventiva e determinar recolhimento domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica.
Ao todo, o Supremo revogou a prisão preventiva de nove executivos de empreiteiras suspeitas de envolvimento no esquema de corrupção e cartel envolvendo contratos da Petrobras: Pessoa (UTC); Agenor Franklin Magalhães Medeiros (OAS); José Ricardo Nogueira Breghirolli (OAS); Sérgio Mendes (Camargo Corrêa); Gerson Almada (Engevix); Erton Medeiros (Galvão Engenharia); João Auler (Camargo Corrêa); José Aldemário Pinheiro Filho (OAS); e Mateus Coutinho de Sá Oliveira (OAS). Os executivos estão presos desde novembro do ano passado no Paraná, com a deflagração da 7ª fase da Operação Lava Jato.
Três dos cinco ministros do colegiado entenderam que a prisão deve ser substituída por outras medidas. Além do uso de tornozeleira e do dever de permanecer em casa, os executivos ficam proibidos de manter contato com outros investigados, devem entregar o passaporte em 48 horas, ficam afastados da direção de empresas envolvidas nas investigações e devem comparecer quinzenalmente em juízo e comparecer em todos os atos do processo.