A sessão do Senado que vai definir se a presidente afastada Dilma Rousseff vai se tornar ré no processo do impeachment transcorre esvaziada desde que os trabalhos foram reiniciados após o intervalo para o almoço.
Apesar de o painel eletrônico marcar a presença de 75 senadores, por volta das 16h a reportagem contou menos de 15 parlamentares no plenário.
Ao todo, 55 senadores estão inscritos para falar da tribuna. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), no entanto, anunciou que a bancada do PSDB abriu mão de usar a palavra para encurtar a sessão.
A previsão inicial era que os trabalhos avançassem madrugada adentro. Os senadores chegaram a tentar costurar um acordo para que a sessão fosse encerrada às 23h e retornasse na quarta-feira, mas diante do andamento da sessão, a expectativa é que a votação aconteça antes disso.
A sessão está sendo conduzida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sequer retornou ao plenário depois do almoço.