Economia

Dólar em queda favorece recuo das taxas de juros em dia de agenda fraca

Os juros futuros abriram em queda nesta terça-feira, 12, acompanhando o movimento do dólar, em um dia de agenda fraca e após os ajustes realizados na segunda-feira, 11, em função da carta aberta do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, justificando o estou da meta de inflação em 2015.

Às 9h30, o DI para abril de 2016 projetava taxa de 14,680%, ante 14,691% no ajuste da véspera. O DI para julho de 2016 mostrava 15,090%, de 15,120%. O DI para janeiro de 2017 indicava 15,56%, de 15,60%. O DI para janeiro de 2018 apontava 16,17%, de 16,20%. E o DI para janeiro de 2021 estava em 16,34%, de 16,35%. O dólar à vista no balcão recuava 0,83%, a R$ 4,0244.

Além das atenções voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nos dias 19 e 20, os investidores também continuam aguardando notícias do lado fiscal. O governo discute a criação de linhas de crédito em bancos públicos para financiamento de capital de giro de empresas exportadoras. A medida foi uma das debatidas nas reuniões da presidente Dilma Rousseff na segunda com ministros da área econômica.

De acordo com fontes do governo, foram debatidas ainda outras ações para aquecer a economia, como financiamento de pequenas e médias empresas e do setor da construção civil. A expectativa é anunciar as ações até o fim do mês. O governo deverá aproveitar os recursos repassados aos bancos públicos para o pagamento das pedaladas fiscais para financiar as medidas.

No noticiário externo, o órgão de planejamento econômico da China disse nesta terça que o crescimento do PIB em 2015 deve ficar em cerca de 7%, em linha com a meta do governo. Além disso, o banco central chinês (PBOC) anunciou que mais bancos centrais estrangeiros vão poder negociar no mercado de câmbio onshore da China.

O PBOC também orientou para baixa a taxa de paridade do yuan com o dólar, mas a moeda acabou fechando em alta. No mercado acionário, o índice Xangai Composto teve leve alta de 0,2% hoje, muito pouco para compensar o tombo de 5,3% na véspera.

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