Familiares e amigos de Rodrigo Júnior da Silva Ponce, de 35 anos, morto a tiros no último sábado (6), no Centro de Guarulhos, organizam uma manifestação para este domingo (13), às 9h, na avenida Paulo Faccini. O grupo cobra justiça pelo crime que chocou a cidade e pede mais segurança na região.
Rodrigo, conhecido como “Rodriguinho”, foi executado com seis disparos enquanto dirigia um Porsche conversível vermelho, avaliado em cerca de R$ 450 mil. O crime aconteceu quando ele parou em um semáforo na rua Felizarda Firmino de Andrade, quase esquina com a avenida Monteiro Lobato, em frente ao bar Vila Portuária. No local, a perícia encontrou seis cápsulas deflagradas.
Imagens de câmeras de segurança mostram ao menos três motocicletas seguindo o veículo da vítima pouco depois de ele sair da avenida Paulo Faccini. Duas dessas motos fugiram pela avenida Monteiro Lobato em direção à rodovia Presidente Dutra. A polícia já identificou as placas, mas descobriu que são clonadas — uma é de São Paulo e a outra de Hortolândia. Há suspeita da participação de uma terceira pessoa no crime.
Dentro do veículo foi encontrado um coldre vazio e o celular da vítima. O empresário possuía registro como CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador), e a polícia investiga se a arma foi levada pelos autores do homicídio. Nenhum objeto pessoal, como relógio ou joias, foi levado.
Horas antes de ser morto, Rodrigo publicou nas redes sociais um vídeo saindo de casa com o carro. Bastante ativo online, ele costumava compartilhar imagens de viagens, carros e motos de luxo, além de momentos com a família. Era casado e morava no bairro Paraventi. Ele era dono de uma empresa de transporte e terraplanagem em Guarulhos.
A investigação segue sob sigilo e, até o momento, ninguém foi preso. A manifestação deste domingo deve contar com a presença de parentes, amigos e moradores da região.
