Segundo o relatório, havia trincas no piso e indícios e vazamento no telhado ou tubulação, indicando que os serviços foram "executados com qualidade deficiente."
No dia 2 de dezembro de 2011, uma parte da estrutura auxiliar de sustentação dos dutos de ar condicionado do terminal cedeu, deixando duas pessoas feridas. O acidente aconteceu no momento em que o governo realizava uma entrevista coletiva para anunciar a antecipação da abertura do terminal que, por conta disso, acabou adiada.
Aprovado na última quarta-feira pelo plenário do tribunal, o relatório aponta ainda "conduta omissiva" da Infraero no acompanhamento da obra, entregue à construtora Delta com dispensa de licitação e sob a justificativa de ser emergencial. Afirma ainda que a estatal cometeu irregularidade ao receber o terminal "sem que a obra estivesse satisfatoriamente concluída."
Apesar dos problemas, a conclusão da fiscalização do TCU é que a obra "não apresenta patologias significativas", já que as irregularidades foram solucionadas e os "vícios construtivos não são considerados graves." De acordo com a Infraero, a Delta concluiu na quarta-feira (22) a correção dos problemas.
Os fiscais do TCU realizaram a vistoria entre os dias 27 de setembro e 5 de novembro de 2012.
O terminal tem 12,2 mil metros quadrados e é chamado de remoto porque fica desconectado do aeroporto – está a cerca de 2 quilômetros dos terminais 1 e 2. Ele foi construído na área onde ficava o antigo galpão de cargas da Vasp.