O Banco Central decretou nesta sexta-feira, 8, por meio do ato do presidente 1.319, a liquidação extrajudicial do Banco Azteca. A medida, de acordo com o documento, considerou o comprometimento da situação econômico-financeira, a existência de graves violações às normas legais e regulamentares que disciplinam a atividade da instituição e a ocorrência de prejuízos, sujeitando os credores quirografários a “risco anormal”.
O ato do presidente também nomeou José Augusto Monteiro Neto como liquidante do caso e a data da medida em 9 de novembro de 2015. Em nota, o BC explicou que o banco, que tem sede em Recife, é uma instituição de pequeno porte autorizada a operar carteiras comercial e de crédito, financiamento e investimento.
De acordo com informações do regulador, a instituição possui apenas uma agência e detém 0,0005% dos ativos do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e 0,0009% dos depósitos.
Ao apresentar esses dados, o BC sinaliza que o risco de contaminação ao SFN é baixo. A instituição informou também que cerca de 68% do total dos depósitos do Banco Azteca do Brasil contam com garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
“O Banco Central está tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades, nos termos de suas competências legais de supervisão do sistema financeiro”, trouxe o documento.